Produção do
amoníaco em Portugal
A produção de amoníaco em Portugal, deveu-se sobretudo à necessidade de
fornecer à agricultura nacional um adequado abastecimento de adubos nitro
amoniacais.
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Em Portugal, a produção de adubos, inicia-se na empresa Soda Póvoa, no ano de 1883, em Portugal.
Em Portugal, a produção de adubos, inicia-se na empresa Soda Póvoa, no ano de 1883, em Portugal.
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A CUF (Companhia União Fabril),
inicia em Portugal, a produção de adubos a partir de 1898.
Fig.16- Transporte de amoníaco de Alferrarede para as
Fábricas do Barreiro
Fig.17- Símbolo da CUF
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Em 1911 inicia-se a produção de
sulfato de amónio, a partir das águas amoniacais, das fábricas de gás de
iluminação de Lisboa.
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Em 1930, foi instalada uma fábrica de
produção de cloro e soda pela empresa SAPEC (hoje ADP – Adubos de Portugal), de
capitais belgas, em Estarreja.
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Em 1948, constitui-se a União Fabril
do Azoto, S.A.R.L. O sulfato de amónio é produzido numa fábrica localizada no
Barreiro, utilizando amoníaco eletroquímico produzido por uma instalação fabril
de Alferrarede.
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A CUF em 1950 inicia a produção de
adubos granulados. Entram em laboração, em 1952, as fábricas da União Fabril do
Azoto, com as capacidades de 34 t/dia de amoníaco e 40 000t/ano de sulfato de
amoníaco.
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Em 1952, uma unidade industrial, do
Amoníaco Português (CUF, hoje ADP), começa a produzir amoníaco, a partir da eletrólise
da água, para a produção de hidrogénio da Uniteca (Quimigal, hoje ADP) e, o
azoto obtido a partir do fracionamento do ar, em Estarreja. Nesse ano são
produzidas 20 983 toneladas de adubos químicos fosfatados, pela Amoníaco Português
em Estarreja.
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Aumenta em 1955, a capacidade de
produção das fábricas da União Fabril do Azoto, que passa a 48t/dia de amoníaco
e 60 000 t/ano de sulfato de amoníaco. A produção de adubos nitroamoniacais,
começa em 1956, pela empresa Nitratos de Portugal, do grupo Sacor. È novamente
ampliada em 1957, a capacidade das fábricas da União Fabril do Azoto, passando
para 55 t/dia de amoníaco e 70 000 t/ano de sulfato de amónio.
Fig.18- Importância da produção do amoníaco.
Fig.19- Importância da produção do amoníaco e
da sua conversão em anilina e sulfato de amónio, no complexo industrial de
Estarreja.
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Em 1960, a União Fabril do Azoto
inicia a construção de um complexo fabril, no Lavradio, destinado à produção de
170 t/dia de amoníaco petroquímico, 40 000 t/ano de ureia e 100 000 t/ano de
adubos nítrico-amoniacais.
Fig.20- Imagem da fábrica do amoníaco do
Lavradio, nos anos 60.
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Em 1963, entra em laboração a fábrica
de amoníaco petroquímico.
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Em 1984, entra em funcionamento a
nova unidade produtora de amoníaco no Lavradio, com a capacidade de 900 t/dia.
Fig.21- Vista geral
de uma fábrica de amoníaco dos finais do século XX e princípio do século XXI.
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Uma falha do equipamento, em 1985,
determina um violento rebentamento na nova instalação de amoníaco do Lavradio
(a 15 de Agosto de 1985), sem danos pessoais, mas provocando a imobilização da
unidade por dez meses para reparação. A fábrica de amoníaco, em 1986, retoma a
laboração em Junho, após a reparação.
Fig.22- Imagem atual da fábrica do amoníaco,
que se encontra em fase de desmantelamento.
mentira
ResponderEliminarcomo saber e onde o tempo prestado em regime de turnos nesta unidade de 900 t/d, rebentou a 15 de agosto, eu sei porque estava lá, estava de serviço no laboratório
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